O Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico (PSCIP) é uma peça fundamental na segurança de qualquer edificação. Suas diretrizes, definidas pelo Corpo de Bombeiros, visam garantir a segurança das pessoas e regularizar os imóveis diante das normativas vigentes. No entanto, há uma série de erros comuns que podem comprometer a eficácia desses projetos.
Normas e Diretrizes Regulamentadoras
As normas estaduais, como a Lei Estadual nº 14.130/2001 e o Decreto Estadual nº 46.595/2014, estabelecem a obrigatoriedade de regularização junto ao Corpo de Bombeiros. O PSCIP, baseado nas Instruções Técnicas, detalha medidas essenciais como extintores, sinalização, iluminação de emergência e rotas de fuga.
Erros Comuns nos Projetos de Combate a Incêndio
1 – Ano de Construção Desconsiderado:
- Erro: Não verificar a data de construção da edificação, essencial para determinar se são necessárias mudanças estruturais.
- Por quê? Construções anteriores a 2005 podem ter padrões diferentes.
2 – Classificação Incorreta do Empreendimento:
- Erro: Classificar inadequadamente o tipo de empreendimento, levando a confusões na aplicação das medidas necessárias.
- Por quê? A classificação influencia nos cálculos e nas modificações necessárias.
3 – Falta de Detalhamento nas Medidas de Segurança:
- Erro: Não incluir detalhes como alturas de placas de sinalização, espaçamentos de corrimãos e especificações de extintores.
- Por quê? O Corpo de Bombeiros precisa de informações precisas para aprovar o projeto.
4 – Planta sem Informações Cruciais:
- Erro: Apresentar uma planta que não contém o layout detalhado do local, ignorando obstáculos que podem afetar rotas de fuga.
- Por quê? Obstáculos não representados podem resultar em cálculos incorretos e riscos durante evacuações.
5 – Cores e Medidas de Segurança Ignoradas:
- Erro: Não seguir as normas de cores na sinalização, com desenhos arquitetônicos fora dos padrões.
- Por quê? Cores específicas são essenciais para distinguir elementos de segurança.
6 – Memorial Descritivo Incompleto:
- Erro: Apresentar um memorial descritivo que não explique adequadamente as medidas tomadas e sua necessidade.
- Por quê? A falta de clareza pode resultar em reprovação do projeto.
A Importância de Profissionais Especializados
Contratar um profissional qualificado é crucial. Esse profissional, devidamente cadastrado no Corpo de Bombeiros e CREA, deve ter um entendimento aprofundado das normas e requisitos do projeto. A negligência pode não apenas resultar em multas, mas também manchar a reputação do empreendimento em caso de incidentes.
Sinalização de Emergência: Além das Placas Fotoluminescentes
A sinalização de emergência, regida pela norma NBR 13.434, é um elemento crucial. Entretanto, alguns erros podem comprometer sua eficácia:
Iluminação Inadequada
- Erro: Não considerar a iluminação natural e artificial para o carregamento adequado das placas fotoluminescentes.
- Por quê? A falta de estimulação luminosa suficiente pode comprometer a visibilidade em situações de emergência.
Dependência Exclusiva de Sensores de Presença
- Erro: Substituir minuteiras por sensores de presença sem considerar a necessidade de estimulação luminosa para as placas.
- Por quê? Sensores de presença podem comprometer a carga adequada das placas, resultando em falhas no momento crítico.
Segurança em Detalhes
Evitar esses erros é essencial para assegurar a eficácia do projeto de combate a incêndio. Cada detalhe, desde o ano de construção até a escolha das cores na sinalização, influencia diretamente na segurança dos ocupantes. Na Hidroparts Metalúrgica, entendemos a importância desses detalhes. Visite nosso site para conhecer nossos produtos e fortaleça a segurança de sua edificação.
Comments are closed.